terça-feira, 22 de julho de 2008

JANELAS NA ALMA


JANELAS NA ALMA

O sentimento e a emoção normalmente se transformam em lentes que filtram os acontecimentos, dando-lhes cor e conotação próprias.
De acordo com a estrutura e o momento psicológico, os fatos passam a ter significação que nem sempre corresponde à realidade.
Quem se utiliza de óculos escuros, mesmo diante da claridade solar, passa a ver o dia com menor intensidade de luz.
Na área do relacionamento humano as ocorrências também assumem contornos de acordo com o estado de alma das pessoas envolvidas.
É urgente, portanto, a necessidade de conduzir os sentimentos, de modo a equilibrar os fatos em relação a eles.
Uma atitude sensata é um abrir de janelas na alma, a fim de observar bem os sucessos da caminhada humana.
De acordo com a dimensão e o tipo de abertura, será possível observar a vida e vive-la de forma agradável, mesmo nos momentos mais difíceis.
Há quem abra janelas na alma para deixar que se externem as impressões negativas, facultando o uso de lentes escuras, que a tudo sombreiam com o toque pessimista de censura e de reclamação.
Coloca, nas tuas janelas, o amor, a bondade, a compaixão, a ternura, a fim de acompanhares o mundo e o seu cortejo de ocorrências.
O amor te facultará ampliar o círculo de afetividade, abençoando os teus amigos com a cortesia, os estímulos encorajadores e a tranqüilidade.
A bondade irrigará de esperança os corações ressequidos pelos sofrimentos e as emoções despedaçadas pela aflição que se te acerquem.
O perdão constituirá a tua força revigoradora colocada a benefício do delinqüente, do mau, do alucinado, que te busquem.
A ternura espraiará o perfume reconfortante da tua afabilidade, levantando os caídos e segurando os trôpegos, de modo a impedir-lhes a queda, quando próximos de ti.
As janelas da alma são espaços felizes para que se espalhe a luz, e se realize a comunhão com o bem.
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Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir do texto “Janelas na alma”, de Joanna de Ângelis, da obra “Momentos de Felicidade” psicografia de Divaldo Pereira Franco.
Texto:Publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:Autor em tela. Todos os direitos reservados.
LISON.F.R.C.

sábado, 19 de julho de 2008

IRMÃO LOBO


IRMÃO LOBO

No ano de 1226, na floresta de Gubbio, na Europa medieval, um bandido se fizera um tipo de monstro aterrador.

Mais astuto do que uma fera, havia se tornado um terrível salteador. Espalhava pavor e medo por todo lado e matava qualquer homem desarmado. Seu nome ninguém sabia, mas sua fama fez com que o denominassem O lobo. Lobo de Gubbio.

Francisco de Assis, também conhecido como o Cristo da Idade Média, certo dia foi procurá-lo. Ao encontrá-lo, em vez de chamá-lo lobo, como todos faziam, chamou-o irmão. Venho em paz, disse Francisco. Venho falar-te da bondade, do amor, da caridade, do carinho. Em nome de Jesus, venho pedir-te que alteres o teu caminho e abraces o caminho da fraternidade. E convidou-o, finalmente, a morar com ele, no convento.

O homem-fera optou por seguir Francisco. Mudou de atitude e, feliz, se entregou ao trabalho do bem, nas tarefas de Assis. Onde quer que Francisco fosse, o ex-bandido o seguia. Carregava cestos, buscava pão, trabalhava incansável. Como guarda-noturno era um dos melhores. No entanto, Francisco necessitava viajar. E, por vezes, se detinha por semanas ou meses longe do convento, em serviço. Saía em peregrinação, com Frei Leão, a fim de semear o ensino do Senhor.

Nessas ocasiões, o Irmão Lobo sentia a carência de amor e a fome de alegria. Longe do Irmão Francisco, o que recebia nas estradas eram insultos e pedradas. Chamavam-no de covarde, lobo maldito, carniceiro feroz. De tanto agüentar o tratamento vil, vendo-se a sós na vida, o Irmão Lobo decidiu retornar à antiga lida.

Embrenhou-se na floresta e cedeu aos instintos da fera. Quando retornou Irmão Francisco de sua jornada, teve notícia da ocorrência. Embora cansado, lastimou o acontecido e foi procurar o Irmão Lobo. Encontrou-o perseguindo uma vítima indefesa. Irmão Lobo, o que é isto? Já não te lembras dos ensinos do Cristo? Ah, santo amigo, disse o Lobo, não pude agüentar tanta humilhação. Ainda trago no corpo as marcas dos maus tratos dos homens.

Irmão, tornou Francisco, a presença do Cristo é o sol de nossa vida. Volta comigo, irmão. Eu também já sofri calúnia e provação. As tuas cicatrizes são feridas irmãs das úlceras que tenho. Continua, Irmão Lobo, ao meu lado. O Lobo, cabisbaixo, acompanhou o amigo e se fez guardião fiel, guardando-lhe as palavras desde então. Aprendeu a amar perdoando e a viver com Jesus no coração.
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Nem sempre é claro o céu do cristão decidido, quando servindo a Jesus. Contudo, o cristão decidido se entrega a Jesus, Nele confia e a Ele se dá.
Redação do Momento Espírita, com base no verbete Cristão, do livro Repositório de sabedoria, v. 1, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal e no cap. 26 do livro Somente amor, dos Espíritos Maria Dolores e Meimei, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Ideal.Em 18.07.2008.

Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.

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LISON.F.R.C.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

PRECIOSA DÁDIVA

Preciosa dádiva
A mulher bateu à porta da rica casa. Estava grávida e já se avizinhavam os dias de dar à luz. A dona da casa veio atender, portando no olhar a serenidade dos dias vencidos e das dores suportadas.

Dona, lhe falou a gestante, quer ficar com o meu bebê?
E antes que a outra se recobrasse do susto da inesperada oferta, prosseguiu:
Não o quero. Não tenho lugar para ele em minha vida. Engravidei sem querer e não posso sustentar outra boca. Pesa-me a barriga e anseio por liberar-me da carga. Se a senhora não o quiser, não sei o que farei. Já o ofereci a mais de duas dezenas de pessoas. Ninguém o quer.
A mulher bondade convidou a ofertante a entrar. Fê-la sentar-se. Serviu-lhe um café reconfortante.Instigada, aquela lhe narrou sua história de desacertos, desde a juventude mais tenra. A síntese é de que via no filho em gestação um estorvo, um problema a mais.
A mulher carinho falou-lhe da bênção da maternidade e da reencarnação. Maternidade é uma das mais nobres missões conferidas ao ser humano.
O Pai e Criador confia uma das estrelas do Seu Universo à guarda de um outro ser. Pela lei da reencarnação, o Espírito imortal tem a possibilidade de resgatar erros, crescer, ascender.
A mulher ternura lhe falou de como o Espírito, preso ao corpinho em formação, tudo percebe, tudo sente, tudo sofre. Ele suspira oportunidade, tempo e atenção. Precisa de carícias, de ouvir a voz de quem o gera a lhe murmurar acalantos, aguarda a mão da ternura a lhe rociar a pele frágil. Ele espera tanto. E tão pouco.
A mulher renúncia lhe falou das noites insones e dos sorrisos empós. Dos choros da febre, da manha e dos balbucios dos vocábulos primeiros. Dos chutes quando ainda no ventre, em seus movimentos de acomodação. E da insegurança dos primeiros passos.
Ele tem tanto para dar. Por que confiá-lo a outrem, se a Divindade lho oferta?A mãe foi despertando na gestante. Num gesto quase mecânico, acariciou o ventre bojudo e sentiu os movimentos do bebê.
Que desejaria ele dizer? Não me abandone, cuide de mim. Estreite-me em seus braços. Venho para com você aprender o alfabeto do amor. Não me dê a ninguém. É do seu carinho que preciso. Quando a tarde morreu, a gestante retornou ao seu lar, com a esperança a tremeluzir no olhar. A mulher doação a auxiliaria e ela teria o seu filho, conduzindo-o no mundo. Dividiriam as dificuldades e somariam esforços. Permitiriam que se multiplicassem as oportunidades de regeneração, para que diminuíssem as dores.
E se a soma dos problemas parecesse suplantar as forças, sempre poderiam contar com o amor da mãe pelo filho, do filho pela mãe.
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Os filhos não são realizações fortuitas. São filhos de Deus em jornada evolutiva, seguindo hoje ao seu lado, sob a direção das suas experiências. Quando um filho enriquece um lar, traz com ele os valores indispensáveis à própria evolução.
Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais extraídos do verbete Filho, do livro Repositório de sabedoria, v. 1, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.Em 15.07.2008.

Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
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LISON.F.R.C.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

SALÁRIO IDEAL...

SALÁRIO IDEAL

Você está satisfeito com o seu salário?
Provavelmente não, pois são contínuas as reclamações
a respeito da baixa remuneração que, como dizem, não dá para nada.
Ouve-se dizer que o dinheiro que se ganha ao final do mês mal dá para quitar débitos anteriormente assumidos.
O estranho em tudo isso é que, se as reclamações pela melhoria dos salários provêm de todas as classes trabalhistas, o que se verifica em questão de qualidade de trabalho é quase o caos.
Não se percebe, falando de forma generalizada, que as pessoas se preocupem em realizar bem a sua tarefa.
Contrata-se um jardineiro para colocar em ordem o jardim. E o que se obtém é uma poda mal feita, grama mal aparada e a terra mal espalhada pelos canteiros.
Entrega-se uma criança aos cuidados de uma babá e se percebe a má vontade com que segue os passos vacilantes do pequeno, inquieto e vivaz.
Recomenda-se um idoso enfermo a determinado atendente e nos surpreendemos com a forma com que ele é tratado, às pressas, sem atentar para detalhes.
Balconistas apressados, servidores desatenciosos, vendedores impacientes.
Em todos os lugares nos deparamos com criaturas que somente pensam em olhar para o relógio, no aguardo do final do expediente, atendendo suas tarefas com descuido e até desleixo.
À conta disto, decai a qualidade e trabalhos contratados são concluídos e entregues de forma afoita.
Se digno é o trabalhador do seu salário, como nos alerta o Evangelho, é também muito justo que o trabalhador execute o seu trabalho com disposição e cuidado.
Que nos custará, na qualidade de jardineiros, atender à poda devidamente, afofar a terra com carinho? Afinal, as plantas dependem de nós.
Quantos minutos despenderemos a mais se nos detivermos, junto ao idoso ou ao enfermo, e estendermos a colcha com cuidado, interessando-nos pelo seu bem estar?
E poderemos acaso nos dar conta da responsabilidade que é zelar pelos passos de um bebê?
Podemos avaliar o quão emocionante é acompanhar o desenvolvimento de um ser tão pequeno, e vê-lo a cada dia vencer mais um obstáculo?
Não importa qual seja nossa profissão, qual seja a nossa tarefa.
O que importa, e muito, é que a realizemos com amor, aprimorando-nos na sua execução.
Quer se trate de lavar uma simples peça de roupa ou lidar com sofisticados aparelhos computadorizados, é necessário que nos conscientizemos de que, tanto quanto desejamos receber dos demais o melhor, compete-nos doar o melhor.
Portanto, antes de prosseguirmos a reclamar da nossa remuneração, revisemos a qualidade dos nossos serviços. .
Preocupemo-nos muito mais em nos tornarmos excelentes profissionais, o que significa criaturas responsáveis, ativas, competentes.
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Sejam quais forem as tuas possibilidades sociais ou econômicas, trabalha!
O trabalho é, ao lado da oração, o mais eficiente antídoto contra o mal, porquanto conquista valores incalculáveis com que o Espírito corrige as imperfeições e disciplina a vontade.

Redação do Momento Espírita, com pensamento final do verbete Trabalho, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.Em 07.07.2008.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
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MISSIONÁRIOS DO AMOR

Missionários do amor
Quando se fala em missionário, a primeira imagem que nos acode à mente é a de um religioso devotado ao bem.
Alguém que dedique seus dias e noites, de forma integral, para o bem dos seus irmãos, para a Humanidade.
No entanto, missionários existem de diversos portes. E alguns muito próximos de nós.
Por vezes, pais amorosos que recebem nos braços filhos deficientes e os sustentam por toda uma vida, com seus cuidados e extremada ternura.
De outras, amigos excepcionais que estendem mãos de veludo para aplacar as dores dos espinhos nas carnes alheias. Filhos dedicados que nascem para iluminar nossas vidas, à semelhança de astros luminíferos em nosso céu borrascoso.
Recordamos de uma família que conhecemos. O segundo filho do casal nasceu portador de séria enfermidade que, a pouco e pouco, lhe foi retirando a mobilidade.
Primeiro foi o andar impreciso, depois somente com amparo forte, até a imobilidade dos membros inferiores. Da dificuldade de coordenação motora à dependência total para as mínimas necessidades: beber um copo d\'água, levar o alimento à boca.
Enquanto o drama era vivido e sofrido pelos pais, a esposa engravidou pela terceira vez.
O diagnóstico nada animador prescrevia um abortamento, dadas as complicações cardíacas da gestante, além da possibilidade do bebê ser portador de microcefalia. Estribado na fé, o casal aguardou o tempo. O bebê nasceu perfeito.
Garoto feliz, demonstrou desde os primeiros momentos o quanto era grato por estar vivo. Mais de uma vez, deixava dos folguedos para correr ao pescoço da mãe, abraçá-la e dizer: Eu amo a minha vida, amo a minha casa, amo todos vocês.
A nota mais interessante começou a ser observada quando o pequeno não tinha mais que ano e meio. Colocava-se em pé em sua cadeirinha e com cuidado ajudava colocar na boca do irmão deficiente a alimentação.
Na sua linguagem infantil, pronunciava: Eu judo o mano. E na medida em que cresceu, a ajuda se tornou mais constante e efetiva.
Hoje, quase aos sete anos, o pequeno é o guardião do seu irmão. Dormem no mesmo quarto, por insistência dele e, não são raras as madrugadas em que ele se levanta do leito, atravessa o corredor, se dirige ao quarto dos pais para pedir ajuda para o mano, que necessita alguma atenção maior. Nenhuma queixa, nenhuma reclamação.
Deixa de brincar com os amigos para se dedicar ao irmão. Busca água, conduz a cadeira de rodas, joga vídeo-game, assiste filmes, comenta futebol. Dia desses, na sua inocência infantil, olhou para a mãe e lhe disse:
Mãe, sabe por que eu nasci?- e, ante a surpresa da genitora, aduziu: Eu nasci para cuidar do mano. Missionários existem, sim, em nossos lares.
Anônimos, ocultos, realizam sua tarefa.
Missionário é todo aquele que se entrega em totalidade em tarefa de amor, na obscuridade da estrada ou nos palcos da ciência, da filosofia ou da religião.
Missionário é todo aquele que traz a consciência do seu dever de servir além e acima de qualquer circunstância.
Movido pelo amor, é qual chama ardente que não se extingue. Sol de primeira grandeza que ilumina outras vidas, em barracos infectos ou em mansões suntuosas. Sua missão é amar e servir. Como a violeta escondida na ramagem do jardim, exala seu perfume e se esconde na capa humilde de servidor.
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Quem ama, coroa as horas de luz. Quem serve, adorna o coração de ventura imorredoura. Saiamos na direção do sol para servir.
Redação do Momento Espírita, com pensamento final com base no verbete Servir,do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Feb.Em 09.07.2008.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
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domingo, 13 de julho de 2008

EU TENHO UM SONHO


Eu Tenho Um Sonho
Martin Luther King, Jr.28 de agosto de 1963 Washington, D.C.
Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de Indepêndencia, estavam assinando uma nota promissória de que todo norte americano seria herdeiro.
Esta nota foi a promessa de que todos os homens, sim, homens negros assim como homens brancos, teriam garantidos os inalienáveis direitos à vida, liberdade e busca de felicidade.Mas existe algo que preciso dizer à minha gente, que se encontra no cálido limiar que leva ao templo da Justiça.
No processo de consecução de nosso legítimo lugar, precisamos não ser culpados de atos errados. Não procuremos satisfazer a nossa sede de liberdade bebendo na taça da amargura e do ódio.
Precisamos conduzir nossa luta, para sempre, no alto plano da dignidade e da disciplina.
Precisamos não permitir que nosso protesto criativo gere violência físicas.
Muitas vezes, precisamos elevar-nos às majestosas alturas do encontro da força física com a força da alma; e a maravilhosa e nova combatividade que engolfou a comunidade negra não deve levar-nos à desconfiança de todas as pessoas brancas. Isto porque muitos de nosssos irmãos brancos, como está evidenciado em sua presença hoje aqui, vieram a compreender que seu destino está ligado a nosso destino. E vieram a compreender que sua liberdade está inextricavelmente unida a nossa liberdade. Não podemos caminhar sozinhos.
E quando caminhamos, precisamos assumir o compromisso de que sempre iremos adiante. Não podemos voltar.Digo-lhes hoje, meus amigos, embora nos defrontemos com as dificuldades de hoje e de amnhã, que eu ainda tenho um sonho. E um sonho profundamente enraizado no sonho norte americano.
Eu tenho um sonho de que um dia, esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: "Achamos que estas verdades são evidentes por elas mesmas, que todos os homens são criados iguais".
Eu tenho um sonho de que, um dia, nas rubras colinas da Geórgia, os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos senhores de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade. Eu tenho um sonho de que, um dia, até mesmo o estado de Mississipi, um estado sufocado pelo calor da injustiça, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho de que meus quatro filhinhos, um dia, viverão numa nação onde não serão julgados pela cor de sua pele e sim pelo conteúdo de seu caráter.Quando deixarmos soar a liberdade, quando a deixarmos soar em cada povoação e em cada lugarejo, em cada estado e em cada cidade, poderemos acelerar o advento daquele dia em que todos os filhos de Deus, homens negros e homens brancos, judeus e cristãos, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar com as palavras do antigo spiritual negro:
" Livres, enfim. Livres, enfim. Agradecemos a Deus, todo poderoso, somos livres, enfim.
Martin Luther King
Eu tenho um sonho
Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos. A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio. Sonho com o dia em que a justiça correrá como a água e a retidão, como um caudaloso rio.
Eu tenho um sonho de que um dia meus quatro filhos vivam em uma nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter. Nossa geração não lamenta tanto os crimes dos perversos quanto o estarrecedor silêncio dos bondosos.
É melhor tentar e falhar que ocupar-se em ver a vida passar.
É melhor tentar, ainda que em vão, que nada fazer.
Eu prefiro caminhar na chuva a, em dias tristes, me esconder em casa.
Prefiro ser feliz, embora louco, a viver em conformidade. Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização. Mesmo se eu soubesse que amanhã o mundo se partiria em pedaços, eu ainda plantaria a minha macieira.
O ódio paralisa a vida; o amor a desata.
O ódio confunde a vida; o amor a harmoniza.
O ódio escurece a vida; o amor a ilumina.
O amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo.
O perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária para uma nova partida, para um reinício.
Nossa eterna mensagem de esperança é que a aurora chegará.(Trechos do famoso discurso pronunciado por Martin Luther King pouco antes de ser assassinado)
Martin Luther King
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LISON.F.R.C.

sábado, 12 de julho de 2008

A VIDA...

A VIDA
A vida é uma oportunidade, aproveite-a...
A vida é beleza, admire-a...
A vida é felicidade, deguste-a...
A vida é um sonho, torne-o realidade...
A vida é um desafio, enfrente-o...A vida é um dever, cumpra-o...
A vida é um jogo, jogue-o...
A vida é preciosa, cuide dela...
A vida é uma riqueza, conserve-a...
A vida é amor, goze-o...
A vida é um mistério, descubra-o...A vida é promessa, cumpra-a...
A vida é tristeza, supere-a...
A vida é um hino, cante-o...
A vida é uma luta, aceite-a...
A vida é aventura, arrisque-a...
A vida é alegria, mereça-a...A vida é vida, defenda-a...
Autor:Madre Teresa de Calcutá
LISON.F.R.C.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

DE POBRE E DE RICOS


DE POBRES E DE RICOS
A maioria dos seres humanos deseja ser rico. Dinheiro representa privilégios, prazeres, poder. É um sonho generalizado que atinge quase todo mundo. Quem é pobre deseja melhorar de vida. Quem já é rico almeja ser milionário. E o milionário? Esse também quer mais! Quer ter bilhões. O doente acredita que o dinheiro vai lhe dar acesso a tratamento vip. Quem está saudável sonha com viagens, jantares em restaurantes sofisticados.
Anônimos querem a riqueza para se tornar celebridades. Até os idealistas, sonhadores e santos querem dinheiro. Uns sonham em melhorar o Mundo, outros planejam construir hospitais e abrigos.
Todos acreditam que usarão acertadamente os recursos para o bem geral. Há até quem ridicularize o provérbio popular que afirma que o dinheiro não traz felicidade. Com um sorriso irônico, sempre há quem desdenhe a sabedoria coletiva e contraponha: Dinheiro pode até não trazer felicidade, mas ajuda um bocado.
Mas há alguns aspectos da vida que não estão acessíveis à influência do dinheiro. Aliás, o poder do dinheiro refere-se exclusivamente a coisas compráveis. Naquelas coisas sutis – que são de domínio exclusivo da Divindade – o dinheiro é inútil.
Ele não pode tornar mais belos os filhos dos ricos. Nem a maior fortuna do Mundo compra consolo para a mãe que perde o filho. E, por mais nobre que seja, quem pode garantir que terá amor verdadeiro?
Sábias são as palavras de Jesus: Quem de vós poderá acrescentar um palmo à sua altura?
A natureza nos limita: quem pode viver sem ar? Ou sem comida, ou água?
Quem pode evitar a morte, a velhice ou o sofrimento, por mais dinheiro que tenha acumulado?
São os limites impostos por Deus e que nos servem de advertência sobre a igualdade que reina sobre nós. Afinal, estamos submetidos às mesmas regras de nascimento, vida e morte.
Ricos e pobres, todos nascemos dependentes, enrugados, pequeninos. Nenhum filho de milionário nasceu com dentes ou pronunciando as palavras. Mesmo que o berço seja de ouro, crianças ricas também estão sujeitas às mesmas limitações que atingem a infância pobre.
E assim crescemos – mendigos e milionários – contemplando o mesmo sol, tendo a mesma lua como testemunha silenciosa de nossas vidas.
Chuva, frio, calor nos atingem igualmente, sem aumentar ou diminuir perante a quantidade de dinheiro que carregamos. E mesmo a morte, um dia chegará para todos. Encontrará alguns em nobres leitos, cobertos por lençóis finíssimos.
A outros surpreenderá em casas paupérrimas, solitários e maltrapilhos. Mas ela virá para todos. O preço do caixão, a imponência do túmulo serão então apenas diferenças externas. No interior das sepulturas, a lei da decomposição do corpo físico alcançará aos corpos de magnatas e pobrezinhos.
Passadas algumas décadas, se misturados os esqueletos de ricos e pobres, quem poderá dizer quais daqueles brancos ossos era dono de mais dinheiro?
Após a morte do corpo, Deus nos pedirá contas somente do amor que nutrimos, do bem que espalhamos, da ética que cultivamos e da paz que construímos.
O dinheiro? Ah, o dinheiro ficará nos cofres do Mundo, utilizado por outros administradores temporários.
Pense nisso!
Redação do Momento Espírita.Disponível no livro Momento Espírita, v. 7, ed. Fep.Em 19.05.2008.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:By:Nashthebean. Todos os direitos reservados.
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quarta-feira, 9 de julho de 2008

O JOVEM E O FUMO


O JOVEM E O FUMO

“Jovem fumante tem cinco vezes mais risco de infarto, diz estudo.
As pessoas com menos de 40 anos têm uma probabilidade cinco vezes maior de sofrer um ataque cardíaco se elas fumarem, segundo um novo estudo.
A equipe internacional de pesquisadores disse que suas conclusões refutam a idéia de que apenas fumantes mais velhos correm o risco de doenças cardíacas.
O estudo, baseado em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apurados com pessoas entre 22 e 64 anos de 21 países, foi publicado na revista tobacco control.
A fundação britânica do coração afirmou que o trabalho funciona como um ´profundo alerta` para jovens fumantes.
Os pesquisadores de centros na Europa, China, Austrália, Nova Zelândia e América do Norte, analisaram problemas ligados ao coração, que não levaram à morte, ocorridos entre 1985 e 1994.
Foram revisados quase 23 mil casos e constatou-se que quatro em cada cinco vítimas entre 35 e 39 anos eram fumantes.
Homens com idades entre 35 e 39 anos que fumavam tinham uma probabilidade cinco vezes maior de ter um ataque cardíaco do que os não fumantes.
O impacto foi ainda maior entre mulheres fumantes da mesma faixa etária. Para elas, a probabilidade de doenças cardíacas é ainda maior do que cinco vezes.
O fumo é responsável por quase 65% dos ataques cardíacos não-fatais entre homens, e por cerca de 55% entre mulheres na faixa de 35 a 39 anos.
Os riscos para fumantes na faixa de 60 a 64 anos são menores porque há outros fatores que contribuem para possíveis problemas cardíacos.
Mas os pesquisadores constataram que o fumo ainda representa um risco elevado para mulheres mais velhas se comparado aos homens.
Eles acreditam que as mulheres são mais sensíveis aos efeitos do tabagismo.”

Essas informações foram publicadas pela BBC-Brasil em 24 de agosto, 2004.
É lamentável que todas essas informações, bem fundamentadas por especialistas, não surtam os efeitos que deveriam junto à juventude.
Nossos jovens continuam aderindo a esse veneno livre e destruindo suas vidas.
Em outros tempos, quando não existiam meios de se comprovar os danos causados pelo cigarro, tinha-se a atenuante da ignorância, mas em pleno século XXI não tem desculpas.
Quando Hollywood exibia nas telas do cinema os “mocinhos” sempre com um cigarro entre os dedos, podíamos entender que muitos jovens se deixassem levar por essa onda destrutiva.
Mas hoje em dia, quando muitos dos mocinhos do cinema já foram derrotados pelo cigarro e outros vícios, não tem cabimento que os jovens continuem se envenenando lentamente.
Hoje em dia já se sabe que as cenas de heroísmo exibidas pela sétima arte não são gravadas pelos mocinhos, e sim por profissionais que os substituem, os chamados dublês.
Nem na ficção esses atores, tidos como heróis, o são de fato.
Por tudo isso vale a pena refletir sobre que razões levam os jovens a se entregar a esse vício tão cruel e devastador de vidas.
Será em nome da liberdade? Ou será para provar que são mais homens ou mais mulheres?
Importante lembrar que o homem verdadeiramente livre é o que se impõem aos vícios e não o que a eles se submetem.
Entregar-se aos vícios para provar independência é, no mínimo, infantilidade.
E nesse caso, uma infantilidade que pode provocar grandes sofrimentos para si e para os seus amores, além de abreviar a vida.
Vale a pena considerar que juventude e vícios não combinam. Afinal, jovem é aquele que enfrenta a vida de “cara limpa”.
Você que ainda é jovem e tem saúde física e mental, pense nisso!

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em matéria publicada pela BBC-Brasil em 24 de agosto, 2004 13h06 Gmt (10h06 Brasília).
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:By:Fraçoise Marrie. Não copie esta foto.Todos os direitos reservados.
LISON.F.R.C.

terça-feira, 8 de julho de 2008

CARMA...


CARMA é uma palavra sânscrita que significa “ ação”.
Designa uma força ativa, significando que o resultado dos acontecimentos futuros pode ser influenciado por nossas ações.
Supor que carma é uma energia independente que predestina o curso de toda a nossa vida é incorreto. Quem cria o carma? Nós mesmos.
O que pensamos , dizemos, fazemos, desejamos e omitimos cria o carma.
Não podemos, portanto, sacudir os ombros sempre que nos defrontamos com o sofrimento inevitável.
Dizer que todo o infortúnio é mero resultado do carma equivale a dizer que somos totalmente impotentes diante da vida. Se isso fosse verdade, não haveria motivo para se ter qualquer esperança.
Autor:Sua Santidade o DALAI LAMA.
Foto:By:H@ru.
LISON.FR.C.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

NÃO SE AFASTAR


NÃO SE AFASTAR

Muitas pessoas demonstram descontentamento com o meio em que habitam.
Afirmam-se sem afinidade com os parentes. Não apreciam os colegas de trabalho. Encontram apenas defeitos nos vizinhos.
Abominam o caráter e o comportamento dos habitantes de seu país.
De forma gradual, procuram afastar-se do convívio familiar e social. Surpreendentemente, muitos dos que assim agem se dizem cristãos. Encantados com a figura e a mensagem do Cristo, sonham com um mundo perfeito.
Contudo, esquecem que Jesus deixou por supremo mandamento o amor. É impossível, ao mesmo tempo, amar e desprezar.
No contexto da mensagem cristã, o amor não é necessária e imediatamente um sentimento. Afinal, é difícil demonstrar arroubos de ternura por um inimigo, por alguém que nos deseja o mal.
Mas é sempre possível agir corretamente com todas as pessoas. Tratá-las como gostaríamos de ser tratados, se estivéssemos no lugar delas. Assim, embora o comportamento de alguns companheiros não nos agrade, devemos ser sempre corretos com eles.
Essa correção de atitude implica auxiliá-los em suas dificuldades, da espécie que sejam. É bom que já anelemos por uma sociedade mais pura.
Constitui um sinal de progresso nosso desgosto com ambientes e hábitos corrompidos. Mas isso não é razão para desprezarmos os irmãos de jornada. Se desejamos a união com o Cristo, precisamos lembrar que Ele jamais desampara a Humanidade.
Em certa passagem do Evangelho, o Mestre foi explícito ao afirmar que nenhuma de Suas ovelhas se perderia. Se a luz da consciência já brilha forte em nós, auxiliemos na transformação do mundo em que vivemos.
A Providência Divina nos colocou no ambiente em que mais úteis podemos ser. Não convém hesitar quando o bom combate apenas começa. Por séculos, em inúmeras encarnações, a ignorância imperou em nossos atos. É um conforto perceber que finalmente reunimos condições de laborar no bem.
Regozijemo-nos com isso e partilhemos nossos tesouros materiais e espirituais. Todos os homens são irmãos. O cristão não pode fugir dos semelhantes. Ele necessita ser um fator de luz e de paz nos meios em que se movimenta. A mensagem cristã não constitui um convite ao afastamento da Humanidade.
Ser cristão não implica a busca de uma santidade artificial e contemplativa. Ao contrário, esse estado de consciência exige trabalho ativo na transformação do mal em bem. Os exemplos de Jesus foram muito claros nesse sentido. Ele não Se furtou de conviver com mulheres equivocadas e ladrões, a título de preservar a própria pureza.
O Cristo jamais fugiu do contato com os discípulos. Esses é que O abandonaram na hora do extremo testemunho. O Mestre não Se afastou dos homens. Os homens é que O expulsaram de seu convívio pela crucificação dolorosa. Não sejamos nós, em nossa imperfeição, a evitar o contato com o próximo.
Se desejamos a paz do Cristo, é natural pedirmos a Ele que nos liberte do mal. Mas não é legítimo rogarmos que nos afaste dos locais de luta. Com o Mestre, devemos aprender a conformar nossa vontade com os propósitos Divinos.
A encontrar prazer em ser um fator de paz e progresso.
A cooperar alegremente na execução da vontade celeste, quando, como e onde for necessário.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no capítulo 57 do livro Vinha de luz, do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.Em 04.07.2008.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:By:Luck May. Todos os direitos reservados.
LISON.F.R.C.

sábado, 5 de julho de 2008

PARA REFLETIR




"As aves se despõe a morrer pelo alimento, mas os homens pelo dinheiro." Provérbio Chinês.

Vivemos um momento crítico na história da Mãe Terra,
numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro.
Devemos reconhecer que somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum.
Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura de paz.
Cada um partilha da responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos.
O espírito de solidariedade humana o de parentesco com toda a VIDA é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da VIDA,
e com humildade considerando em relação ao lugar que ocupa o ser humano na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão partilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente.
Autor: Salatino.
Foto:Aldamor Albuquerque.

LISON.F.R.C.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

A INDULGÊNCIA


A INDULGÊNCIA

A indulgência é esse sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso.
A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los.
Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente.
E, se a malevolência os descobre, tem sempre pronta uma escusa para eles,
escusa plausível, séria, não das que, com aparência de atenuar a falta,
mais a evidenciam com pérfida intenção.
A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem,
a menos que seja para prestar um serviço.
Mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível.
Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras.
Apenas conselhos e, as mais das vezes, velados.
Ao fazer uma crítica qualquer, ela sempre irá pensar antes:
que conseqüência se há de tirar destas palavras?
Homens! Quando será que julgareis os vossos próprios corações, os vossos próprios atos,
sem vos ocupardes com o que fazem vossos irmãos?
Quando só tereis olhares severos sobre vós mesmos?
Sede severos para convosco, indulgentes para com os outros.
Lembrai-vos de que, talvez, tenhais cometido faltas mais graves.
Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma,
ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita.
Eis mais uma virtude fundamental para aqueles de nós que
desejamos viver a Nova Era, a era do bem.
A indulgência não se entende por conivência com a coisa errada, de forma alguma, mas, de uma forma benevolente, de tratar a alma equivocada.
Nossa severidade excessiva com os outros pouco resolve. E, pelo contrário, esta ferocidade em nosso julgamento só nos tem trazido prejuízos morais.
Quase sempre nossa crítica, nossa condenação,
não visa o bem do outro, mas sim uma satisfação desequilibrada
em simplesmente falar mal, ou condenar.
Mecanismo psicológico de projeção, muitas vezes nos mostra no outro aquilo
que detestamos em nós, e como fuga desastrosa, ao acusar,
imaginamos que podemos nos livrar do mal intrínseco à nossa alma enferma.
Acusar por acusar nunca nos trará o bem que desejamos, a paz que anelamos tanto.
A maledicência é provocadora de prazer mórbido que atesta
deficiência de caráter humano.
Sejamos assim, indulgentes, da mesma forma que o Criador o é sempre conosco,
vendo o que temos de bom, e sempre nos dando novas
chances de acertar após nossos erros.
Reforçar o erro de outrem é valorizar o negativo.
É dar-lhe um destaque maior do que o necessário.
A indulgência é caridade, é compreensão e perdão.
* * *
O verdadeiro caráter da caridade é a modéstia e a humildade,
que consistem em ver cada um apenas superficialmente os defeitos de outrem,
e esforçar-se por fazer que prevaleça o que nele há de bom e virtuoso.
Embora o coração humano seja um abismo de corrupção, sempre há,
nalgumas de suas dobras mais ocultas, o gérmen de bons sentimentos,
centelha vivaz da essência espiritual.
Redação do Momento Espírita com base no cap. X, itens 16 a 18 do livro O evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.Em 23.06.2008.

Texto publicado conforme autorização por escrito pelo M.E.
Foto:By:Sakura.

LISON.F.R.C.







quarta-feira, 2 de julho de 2008

PRECE POR HARMONIA


Liberta-me, Senhor,
de toda e qualquer necessidade compulsiva de ser aceita, amada, aprovada e reconhecida.

Liberta-me, Senhor,
de todo e qualquer ressentimento, sectarismo, antagonismo, incompreensão e intolerância.

Ajuda-me, Senhor,
a trazer todos os meus "fantasmas" interiores à luz do discernimento
e do amor, a fim de poder libertá-los e libertar-me.

Harmoniza-me, Senhor,
com o Teu propósito para mim porque,
Se Tu e eu formos UM,
Tudo o mais estará perfeito.
E estando assim harmonizada,
que eu possa cumprir o meu destino
Mansamente
E sem alarde !
Autora:Fátima Irene Pinto.
Foto:By: Horura's.
LISON.F.R.C.