quarta-feira, 24 de setembro de 2008

BRASIL

O Brasil espera tua sabia decisão
na hora do teu voto consciente   e
responsável, somente nós podere-
mos escrever a nossa história nes-
momento de luz!
Foto:By:Katia Franke.Todos os Direitos Reservados.
Autora:Sandra W.Tatit.Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

QUANDO OS PARENTES INVADEM NOSSA INTIMIDADE


Quando os parentes invadem nossa intimidade
Dr.Flávio Gikovate.
- "Família é pra essas coisas" é um tema perigoso, pois permite que nossa privacidade seja devassada, criando situações embaraçosas e impedindo uma relação mais sadia e madura.
Somos educados para distinguir muito claramente os parentes dos amigos e das pessoas em geral. Desde crianças, aprendemos que a família é composta por criaturas sui generis que terão conosco um nível de relacionamento especial, governado por um código próprio, diferente daquele que empregamos no trato com estranhos. Com esses últimos, temos um relacionamento cordial e mais formal, respeitoso e que pressupõe reciprocidade nas atitudes. Por isso, nos ofendemos rapidamente quando somos invadidos em nossa privacidade. Detestamos nos sentir explorados e reagimos com veemência frente a intromissões indevidas. A tolerância com desconhecidos é relativa e tendemos a evitar novos contatos com aqueles que não agem adequadamente. Às vezes, chegamos a brigar feio: outras vezes, apenas nos afastamos. Tudo depende do temperamento, da situação e também do tipo de pessoa com a qual nos indispomos. Fomos educados para "não levar desaforo para casa".
A coisa é completamente diferente quando a gente se relaciona com parentes, especialmente os mais próximos. Pais, avós, irmãos, filhos, primos e tios diretos, todos se sentem à vontade para falar o que pensam a nosso respeito. Fazem isso sem inibições e, pior, sem ser consultados. A invasão seria absolutamente intolerável se viesse de estranhos ou mesmo de amigos. No entanto, essa devassa à nossa privacidade passa a ser considerada uma "obrigação" do grupo familiar. Ai de nós, se ficarmos ofendidos! Não faltarão recriminações do gênero: "se estou te dizendo essas coisas, é para o seu bem. Sou sua mãe e me sinto com o direito de falar tudo o que eu penso, porque é óbvio que te amo". Há variantes com igual intenção e significado, mudando apenas o grau de parentesco.
Em primeiro lugar, não é tão óbvio que a emoção predominante entre parentes seja o amor. Penso que, em muitos casos, a rivalidade e a inveja predominam entre irmãos, por exemplo, sentimentos positivos são abafados por uma relação tumultuada e por disputas de todo os tipo. Até no "começo dos tempos" tivemos problemas: os dois primeiros irmãos foram Caim e Abel e um matou o outro. Rivalidade e inveja também imperam nas ligações entre pais e filhos, entre mães e filhas. Na maioria das vezes, o amor existe, mas não é a única emoção. Portanto, é arbitrário dizer que os laços que unem os parentes sejam sempre positivos e construtivos. Não ousaria afirmar isso nem mesmo em relação à minha mãe ou ao meu filho. Aliás, as mais importantes descobertas de Freud, tem a ver com a descaracterização do mito segundo o qual a família é um santuário das melhores e mais belas emoções.
Mas um aspecto comum entre parentes diz respeito à facilidade com que uns exigem coisas dos outros. Se nos falta dinheiro e temos que pedir emprestada uma certa quantia para um "estranho", a dificuldade que sentimos é enorme. Agora, se for parente, não experimentamos o mínimo escrúpulo. E se tiver mais dinheiro do que a gente, chegamos a pensar que será "obrigação sua" nos tirar da condição precária na qual nos encontramos. Sim, porque "parente é pra essas coisas". É "óbvio" que pais mais ricos deverão ajudar o filho. Quando a situação se inverte, este manterá pais, avós, além de alguma tia solteirona... Não me parece nada tão claro nem tão óbvio. Acredito mesmo que tais regras - diferente das que orientam as relações em geral - foram criadas por pessoas oportunistas e, portanto, fracas e egoístas. Sua finalidade é comover os parentes mais generosos e transformá-los em provedores de tudo o que lhes falta. É mais fácil e, à primeira vista, mais esperto tirar dos outros o que não se conseguiu por esforço próprio.
"Com os parentes não é preciso ter cerimônia." Também não concordo com essa afirmação. Ofender, brigar e depois fazer as pazes afeta qualquer relação. Deveríamos tratar com cuidados redobrados justamente as criaturas
que nos são mais próximas.
Foto:By:Red Betty Black.Todos os Direitos Reservados.
Texto publicado conforme autorização por escrito do Instituto de Psicoterapia de São Paulo.
LISON.F.R.C.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

DESEJO A VOCÊ

DESEJO A VOCÊ


        Existem poemas que demonstram grandiosa beleza e a profunda sensibilidade de seus autores. Dentre eles existe um que diz o seguinte:

        
Desejo, primeiro, que você ame, e que, amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer. E que, esquecendo, não guarde mágoa.

        
Desejo também que tenha amigos, ainda que maus e inconseqüentes. Que sejam corajosos e fiéis, e que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar.

        
E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha adversários. Nem muitos, nem poucos, mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas.

        
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro.

        
Desejo, depois, que você seja útil, mas não insubstituível. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

        
Desejo, ainda, que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros.

        
Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais, e que, sendo maduro, não insista em rejuvenescer, e que, sendo velho, não se entregue ao desespero.

        
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor, e é preciso deixar que aconteçam no tempo certo.

        
Desejo, por sinal, que você seja triste, não o ano todo, mas apenas um dia. E que nesse dia descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

        
Desejo que você descubra, com a máxima urgência, acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos e infelizes, e que estão à sua volta.

        
Desejo, ainda, que você afague um gato, alimente um cuco e ouça o João-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal porque, assim, você se sentirá bem por pouca coisa.

        
Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.

        
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga Isso é meu, só para que fique bem claro quem é o dono de quem.

        
Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você, mas que, se morrer, você possa chorar sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

        
Desejo, por fim, que você, sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo mulher, tenha um bom homem e que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes, e quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar.

* * *

        Muitas vezes, desejamos que a vida seja feita apenas de coisas que nos parecem agradáveis, esquecidos de que são os obstáculos que nos fortalecem e nos fazem evoluir.

        São as responsabilidades que nos pesam aos ombros que nos mantêm com os pés no chão, e as forças contrárias servem de testes para nossa resistência.

        Assim sendo, só podemos avaliar o valor das circunstâncias pelas lições que nos deixam depois que passam.

        Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita, com base em poema do jornalista Sérgio Jockymann, disponível no site: 
http://www.nossosaopaulo.com.br/reg_sp/politicos/b_sergiojockyman.htm
Disponível no CD Momento Espírita, Coletânea v. 8 e 9, ed. Fep.
Em 26.05.2008.


Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:Paulo Sergio Sá.Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O ATEU

O ATEU


Conta um articulista que um farmacêutico se dizia ateu e vangloriava-se de seu ateísmo. Deus, com certeza, deveria ser uma quimera, uma dessas fantasias para enganar a pessoas incautas e menos letradas.

Talvez alguns mais desesperados que necessitassem de consolo e esperança.

Um dia, no quase crepúsculo, uma garotinha adentrou sua farmácia. Era loira, de tranças e trazia um semblante preocupado. Estendeu uma receita médica e pediu que a preparasse.

O farmacêutico, embora ateu, era homem sensível e emocionou-se ao verificar o sofrimento daquela pequena, que, enquanto ele se dispunha a preparar a fórmula, assim se expressava:

Prepare logo, moço, o médico disse que minha mãe precisa com urgência dessa medicação.

Com habilidade, pois era muito bom em seu ofício, o farmacêutico preparou a fórmula, recebeu o pagamento e entregou o embrulho para a menina, que saiu apressada, quase a correr.

Retornou o profissional para as suas prateleiras e preparou-se para recolocar nos seus lugares os vidros dos quais retirara os ingredientes para aviar a receita.

É quando se dá conta, estarrecido, que cometera um terrível engano. Em vez de usar uma certa substância medicamentosa, usara a dosagem de um violento veneno, capaz de causar a morte a qualquer pessoa.

As pernas bambearam. O coração bateu descompassado. Foi até a rua e olhou. Nem sinal da pequena. Onde procurá-la? O que fazer?

De repente, como se fosse tomado de uma força misteriosa, o farmacêutico se indaga:

E se Deus existir...?

Coloca a mão na fronte e roga:

- Deus, se existes, me perdoa. Faze com que aconteça alguma coisa, qualquer coisa para que ninguém beba daquela droga que preparei. Salva-me, Deus, de cometer um assassinato involuntário.

Ainda se encontrava em oração, quando alguém aciona a campainha do balcão. Pálido, preocupado, ele vai atender.

Era a menina das tranças douradas, com os olhos cheios de lágrimas e uns cacos de vidro na mão.

- Moço, pode preparar de novo, por favor? Tropecei, cai e derrubei o vidro. Perdi todo o remédio. Pode fazer de novo, pode?

O farmacêutico se reanima. Prepara novamente a fórmula, com todo cuidado e a entrega, dizendo que não custa nada. Ainda formula votos de saúde para a mãe da garota.

Desse dia em diante, o farmacêutico reformulou suas idéias. Decidiu ler e estudar a respeito do que dizia não crer e brincava.

Porque embora a sua descrença, Deus que é Pai de todos, atendeu a sua oração e lhe estendeu a Sua misericórdia.

***

No desdobramento de nossas experiências acabamos todos reconhecendo a presença divina. É algo muito forte em nós.

Mesmo entre pessoas consideradas de má vida, e criminosos, encontraremos vigente o conceito.

"A crença em Deus nos dá segurança, com a certeza de que não estamos entregues à própria sorte.

É muito bom conceber que, desde sempre, antes mesmo que o conhecêssemos, Deus já cuidava de nós.

 

(A presença de Deus, cap. 2 e 3)

Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.

Foto:Jon Sullivan.

LISON.F.R.C.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O PAÍS QUE QUERO

PAÍS QUE EU QUERO (O)


        Foi num dia 7 de setembro, no século XIX. A História encheu de magia o gesto espontâneo de um imperador amante do Brasil.

        E 
Laços fora! EI Independência ou morte! são frases repetidas, dramatizadas, recordadas a cada novo Sete de Setembro.

        Desfiles militares, hasteamento da bandeira, execução do hino nacional se sucedem em rememoração à Independência do Brasil.

        Olhando para as ruas do meu país, nesse festejar de 186 anos de independência, me surpreendo com os desejos de minha alma patriota.

        Da alma que assiste o pavilhão nacional tremular ao vento, mostrando as cores vibrantes que falam de verdura, riqueza, um céu de estrelas, ordem e progresso.

        Quero um país independente, uma nação livre. Livre da corrupção, da desonestidade e do compadrio.

        Livre das drogas, das armas de guerra e dos discursos vazios, da violência de todas as cores.

        Quero um país onde as crianças possam sair à rua, para suas brincadeiras, sem medo de seqüestros.

        Possam ir à praia, ao campo, jogar futebol na quadra da esquina, sem que tenham de se esquivar de balas perdidas.

        Eu quero um país onde se respeite o idoso, não porque ele não tenha a destreza da juventude, mas porque nele se reconheça a experiência dos anos vividos e das contribuições à sociedade por largos anos de trabalho.

        Eu quero um país sem medo do amanhã. Um país que tenha os olhos no futuro e, por isso, invista na formação do cidadão.

        Um país com escolas, bibliotecas e museus, franqueadas a todos.

        Um país que preze seu passado e nunca esqueça dos seus heróis.

        Dos heróis que defenderam suas fronteiras, com armas, com leis, com a vida e com a voz. Dos heróis de todos os dias, de todas as raças, que deixaram seu torrão natal e adotaram uma nova pátria.

        Dos heróis que suaram sangue, trabalharam duro, desbravaram matas, criaram filhos.

        Dos heróis que a História venera. Dos heróis que deram sua vida pelo ideal de uma nação sem escravidão. Uma nação de irmãos.

        Eu quero um país responsável, onde os governantes sejam conscientes de seus deveres.

        E onde o povo eleja seus representantes, não iludidos por promessas utópicas, mas porque conhecem a vida honrada do candidato e suas propostas maduras, coerentes, viáveis de aplicação a curto, médio e longo prazos.

        Eu quero um país justo, que ampare a quem trabalhe, não àquele que somente sabe enumerar pretensos direitos.

        Um país que proteja seus filhos, preserve suas riquezas, distribua seus bens.

        Um país de paz. Um país de luz.

        O país que eu quero não é irreal, nem impossível.

        Ele somente depende de mim, de você, de cada um dos seus mais de 180 milhões de habitantes.

*   *   *

        Pensemos nisso, hoje, agora, enquanto os versos do hino pátrio nos exortam a agradecer a Deus por um país tão vasto, tão rico, tão maravilhosamente pleno de belezas naturais e oportunidades de progresso.


Redação do Momento Espírita.
Em 05.09.2008.

Foto http://www.quatrocantos.com
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
LISON.F.R.C.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O VIRTUAL E O REAL

O VIRTUAL E O REAL


Estamos vivendo um período em que dois mundos se confundem: o virtual e o real.

Muitas pessoas, especialmente jovens, adolescentes e crianças, dedicam horas do seu dia no mundo virtual.

Por falta de alguém que lhes oriente ou lhes faça companhia no mundo real, buscam suprir essa carência na Internet.

Batem longos papos... virtuais. Olhos nos olhos? Não. Talvez nem se conheçam.

Trocam abraços apertados, mas não sentem o calor humano.

Enviam flores... virtuais. Sem perfume, sem textura, sem graça...

É um mundo atraente, porque oferece uma grande variedade de opções e exige esforço mínimo.

Nesse mundo, gastam horas e horas sem perceber que o tempo passou.

Sentam-se confortavelmente diante de um microcomputador e viajam pelo mundo... sem sair de casa.

Não é preciso enfrentar problemas no trânsito, nem pagar passagem, nem sofrer com a chuva, com o calor ou o frio.

Muitos entram pelas portas desse fascinante mundo virtual em plena luz do sol e só se dão conta que já raiou um novo dia quando o sono avisa que a madrugada chegou.

Nesse mundo em que amigos imaginários se encontram, pouco importa a realidade de uns e de outros.

Eles não se conhecem, ou se conhecem pouco, mas trocam inúmeras informações, nem sempre verdadeiras, pois isso não tem tanta importância.

Vivem intensamente esse mundo, onde a imaginação tem asas...

Onde se pode fazer o que se deseja sem que ninguém saiba. Conectar-se com os mais variados assuntos e obter prazeres imaginários.

Poderíamos até dizer que para alguns esse mundo virtual é mais fascinante que a realidade.

Mas será que o uso desmedido desse recurso não está nos tornando insensíveis, falsos, viciados, promíscuos?

Será que não estamos navegando em águas sombrias e perigosas?

A Internet é um avanço importante para facilitar nossa vida e abrir novas portas de comunicação e integração entre criaturas.

No entanto, não surgiu para que fechemos a porta do mundo real.

Não surgiu para que evitemos o contato físico com nossos familiares, nossos vizinhos e amigos.

O mundo virtual, por mais atraente que seja, não tem calor, nem perfume, não tem a vibração da natureza, nem o brilho do sol.

É um mundo onde tudo é válido... Mas nem tudo é verdade.

Sem o contato pessoal não se pode perceber o apoio num sorriso, a compaixão num olhar, o calor de um aperto de mão, nem a docilidade de um gesto de ternura.

Quem se isola no mundo virtual acaba perdendo a sensibilidade e desenvolvendo a indiferença diante dos acontecimentos reais.

A Internet surgiu para abrir novas possibilidades em nossas vidas, e não para que nos isolemos em casa, fugindo da realidade para viver da imaginação.

Nossa caixa de mensagens pode estar abarrotada de beijos, abraços, bom dia e boa noite, feliz aniversário e outras felicitações... Virtuais.

Isso tudo pode ser deletado com apenas um clique ou com um defeito qualquer na máquina.

Mas quando um abraço aproxima dois corações e uma voz deseja um bom dia com convicção, os registros ficam gravados na alma, onde nada, nem ninguém, pode apagar.

Por todas essas razões, abra as portas e as janelas para que o sol penetre em sua vida.

Note os vizinhos... Eles podem estar precisando de alguém que lhes diga: “olá!Tenha um bom dia!

Ouça o choro ou a gargalhada de seus irmãos. Eles são reais e não estão no mesmo lar que você por acaso.

Não se tranque em seu mundo virtual.

Sinta o perfume das flores...

Ouça o canto dos pássaros...

Ande na areia e deixe a espuma das ondas tocar seus pés...

Vivendo intensamente o mundo real, você perceberá que o mundo virtual terá outro significado em sua vida.

Um significado mais belo e mais abrangente.

Deixará de ser fim para ser um excelente meio de progresso.

Pense nisso!

Texto da equipe de Redação do Momento Espírita.

Texto publucado conforme autorização por escrito do M.E.

Foto:www.nena.com.br/Todos os Direitos Reservados.

LISON.F.R.C.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

ESCÂNDALOS



ESCÂNDALOS
Em determinada passagem do Evangelho, Jesus afirma serem os escândalos necessários no Mundo, mas ai de quem os provoca.
No sentido vulgar do termo, escândalo significa evento ruidoso, que causa alvoroço ou estrépito.
Nessa linha, o problema residiria não no conteúdo da conduta, mas na sua repercussão.
Desde que uma ação má não gerasse alarde, não haveria maiores problemas.
Ocorre que esse sentido valoriza as aparências e a hipocrisia, em franco desacordo com as lições do Cristo.
Jesus afirmou, ao tratar do adultério, por exemplo, que o mero pensar com impureza já era condenável.
Que se dirá então de ações francamente nefastas, apenas cometidas na surdina?
Parece possível interpretar a palavra escândalo, na acepção evangélica, como tudo o que causa tropeço ou embaraço nos caminhos próprio ou alheio.
Tudo o que resulta dos vícios e imperfeições humanas, tudo o que viola os deveres de pureza e fraternidade, isso é um escândalo perante as Leis Divinas.
Mas qual a razão para os escândalos serem necessários?
O cerne da questão reside na evolução ainda incipiente dos habitantes da Terra, mormente no que diz respeito à moral.
O planeta, ainda por um tempo, será morada de Espíritos rebeldes às Leis Divinas.
Mais do que em decorrência das condições materiais da Terra, a vida aqui é difícil por conta dos nossos inúmeros vícios.
Violência, corrupção, promiscuidade, tudo isso gera infelicidade e transtornos.
Muitos são os escândalos produzidos diariamente pelos homens, em sua imperfeição.
Salvo o caso das almas missionárias, os Espíritos radicados na Terra têm afinidade de sentimentos e valores, em maior e menor grau.
O contato recíproco de criaturas viciosas tem variados efeitos.
Ele provoca inevitável sofrimento pelo contínuo entrechoque de interesses.
É cansativo defender-se cotidianamente da maldade alheia e conviver com esperteza e deslealdade.
Esse contato também propicia o acertamento de dívidas cósmicas.
No longo processo de aprendizado da vida, o Espírito comete equívocos que precisa reparar.
Ele necessita acertar-se com sua consciência, a fim de habilitar-se para estágios superiores da vida imortal.
Também precisa adquirir paciência e generosidade e isso apenas se consegue perante criaturas falhas.
Afinal, os anjos não desafiam a paciência de ninguém e nem necessitam de favores ou clemência.
Finalmente, o contato com o vício faz com que os homens lentamente se desgostem dele.
O espetáculo das baixezas humanas é triste. Com o transcorrer do tempo faz surgir o ideal de vivências diferentes, plenas de pureza e compaixão.
Assim, nos estágios ainda inferiores da vida moral, o escândalo é infelizmente necessário.
Mas ai do escandaloso, pois responde por todo o mal que causa, ainda que deste surja indiretamente o bem.
Quando os homens se depurarem, o escândalo se tornará desnecessário e desaparecerá.
Eventuais acertos com a Justiça Cósmica se processarão na forma de efetivo trabalho no bem, a consubstanciar o amor que cobre a multidão de pecados, no dizer evangélico.
Assim, para alcançar a libertação de injunções dolorosas, cuide para não causar escândalo.
Se alguém lhe fizer o mal, saiba que o verdadeiro prejudicado é o escandaloso.
Ele desafia as Leis Divinas e desencadeia graves conseqüências na própria vida.
Quanto a você, perdoe e siga adiante.
Redação do Momento Espírita.Em 29.08.2008.
Texto Publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:By:Cris Grossen. Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

sábado, 30 de agosto de 2008

A GRANDE INCÓGNITA


A grande incógnita
Por Pedro J. Bondaczuk
A vida pode ser comparada a um caminho de sombras e luzes, cuja extensão desconhecemos e que nos conduz a um destino ignorado. É como essas trilhas perdidas num bosque, que são mais escuras nos trechos em que há grande concentração de árvores e totalmente iluminadas pelo sol naqueles em que não há planta nenhuma, a não ser um verde gramado de se perder de vista.
Caracteriza-se, sobretudo, pelo imprevisto, bom ou ruim, para os quais temos que estar sempre atentos. No primeiro caso, para usufruirmos, com alegria e encantamento. No segundo, para nos prevenirmos e evitarmos os buracos, pedras e espinhos que venham a atrapalhar nossos passos, quando não nos derrubar e nos ferir.
É nessa imprevisibilidade que reside o grande encanto da vida.. Quanto à sua extensão e destino... não devemos nos preocupar. Por que não? Porque é inútil. Porque estes são fatores nos quais não temos a menor condição de interferir e modificar.
Entre as inúmeras incertezas que temos, em relação ao universo, uma certeza se destaca, soberana e imutável: a de que o planeta que habitamos, um dia, terá fim. Não sabemos quando isso irá ocorrer, mas conhecemos “como” acontecerá. Quando o sol consumir todo seu combustível, irá se expandir, de tal sorte, que reduzirá a cinzas os planetas que o orbitam, entre os quais, o nosso, claro.
Depois, explodirá, como monstruosa bomba de hidrogênio e se contrairá, até se tornar uma anã branca. Por mais que essa estrela tenha existido, exista e venha a existir, será um tempo ínfimo, em relação à eternidade. E qual será o destino do homem?
Estará fadado à extinção, num piscar de olhos, assim como um dia começou a existir? Conquistará outro planeta, de uma outra estrela, e dará continuidade à vida? Isso, ninguém sabe, embora possa intuir. Mesmo sem o homem, porém, o universo seguirá em seu curso eterno, rumo a um destino que nossa mente jamais alcançará saber qual seja.
Não sabemos, portanto, além da duração e destino da vida e do tempo exato em que a Terra continuará a existir, se a nossa espécie irá se extinguir ou se, com sua engenhosidade e inteligência, saberá prover alguma forma de sobrevivência. Nenhuma dessas questões, porém, se constitui na grande incógnita, sobre a qual devamos nos debruçar para esclarecer.
A pergunta fundamental, que deveria ser nossa preocupação constante, é, aparentemente, mais simples, e foi feita em uma entrevista, concedida na década de 70 à extinta revista “Visão”, por Eugéne Ionesco, um dos maiores patafísicos e dramaturgos do teatro do absurdo: “Por que não nos amamos?
”Pois é. Por que? O próprio escritor romeno acrescenta: “Para isso (para nos amarmos) não há necessidade de grandes homens e de grandes doutrinas”. Não há mesmo. Ionesco, para justificar essa afirmação, lembra que essa mesma pergunta foi feita pelo principal personagem de Fedor Dostoievski, no romance “O idiota”, “em sua lúcida ingenuidade”.
Se todos estamos no mesmo barco (e estamos), se ninguém consegue sobreviver por muito tempo sozinho, se para os mínimos atos da vida dependemos uns dos outros, convenhamos, é uma extrema estupidez o fato de não nos amarmos. Mas não nos amamos, em sentido genérico. Competimos uns com os outros, os fortes subjugam e se aproveitam dos mais fracos (não somente no aspecto físico, mas no mental, psicológico, econômico e social) e em raras ocasiões conseguimos nos entender, o mínimo que seja.
Confesso que, por muito tempo, fiquei com um pé atrás em relação a Eugène Ionesco (que, apesar de romeno de nascimento, tinha fortes vínculos com a França, já que sua mãe era francesa e ele passou a maior parte da sua vida nesse país). Conhecia, dele, apenas sua principal peça, “A cantora careca”, encenada pela primeira vez em 11 de maio de 1950, no Teatro dos Noctambules, em Paris, e que originou o movimento conhecido como Teatro do Absurdo. Detestei!
Não atentei, a princípio, para a sua proposta. Achava-a maluca demais para os meus padrões estéticos e culturais de então. Ao assistir outras encenações desse mesmo trabalho, porém, aos poucos foi compreendendo suas idéias (e concordando com elas). Ionesco mostrou, sobretudo, humildade nas entrevistas que concedeu. Confessou, por exemplo, que na criação do Teatro do Absurdo, ou “anti-teatro” – que propunha a volta às origens das artes cênicas, ou seja, um teatro puro, despojado de convenções, cruelmente poético, casual e sumamente imaginativo – foi influenciado por Franz Kafka e pelo poeta e dramaturgo francês Alfred Jarry, conhecido por suas peças hilariantes e insólitos poemas.
Li, posteriormente, alguns ensaios seus e achei-os lúcidos e equilibrados, assim como os cinco romances que publicou. Vibrei, pois, quando soube que Eugène Ionesco foi eleito para a seletíssima e badalada Academia Francesa, em 1970. Foi quando passei a refletir com assiduidade sobre essa que ele classificou como a “grande incógnita humana”: “Por que não nos amamos?”. Sim, leitor, por que? Você teria uma única resposta objetiva que, em pouquíssimas palavras, desse uma, e só uma justificativa lógica para tamanha omissão? Eu, da minha parte, confesso, humildemente: não tenho!.
Pedro J. Bondaczuk é jornalista e escritor, autor do livro “Por Uma Nova Utopia”
Foto:By:Nasa.
LISON.F.R.C.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

PARA REFLETIR XII

PARA REFLETIR!
Seria maravilhoso não ter que encontrar dificuldades ,

no entanto da mesma forma que os exames
estimulam os estudos de uma pessoa ,
sem as dificuldades não pode haver
progresso nem desenvolvimento.
Não agir pelo bem é o mesmo que corresponder ao mal .
Não avançar é o mesmo que retroceder.
Fugir perante a luta é o mesmo que abandonar a fé.
“O desespero é o refúgio dos tolos” assim diz o ditado.
Enquanto mantiverem a esperança,
enquanto empreenderam ações corajosas para lutar,
podem estar certos de que a primavera irá chegar novamente.
Um provérbio Russo diz:
“Não existe inverno no reino da Esperança"
Autor: Daisaku Ikeda
Fonte:Soror MARA - Do Orkut Buscadora da Luz Maior-.

Foto:www.nena.com.br/Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

ENQUANTO OS VENTOS SOPRAM

ENQUANTO OS VENTOS SOPRAM

Conta-se que, há muito tempo, um fazendeiro possuía muitas terras ao longo do litoral do Atlântico.

Horrorosas tempestades varriam aquela região extensa, fazendo estragos nas construções e nas plantações.
Por esse motivo, o rico fazendeiro estava, constantemente, a braços com o problema de falta de empregados. A maioria das pessoas estava pouco disposta a trabalhar naquela localidade.
As recusas eram muitas, a cada tentativa de conseguir novos auxiliares.
Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se apresentou.
Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro.
Bom, respondeu o pequeno homem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.
Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou.
O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer ao anoitecer.
O fazendeiro deu um suspiro de alívio, satisfeito com o trabalho do homem.
Então, numa noite, o vento uivou ruidosamente, anunciando que sua passagem pelas propriedades seria arrasadora.
O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados.
O pequeno homem dormia serenamente. O patrão o sacudiu e gritou:
Levante depressa! Uma tempestade está chegando. Vá amarrar as coisas antes que sejam arrastadas.
O empregado se virou na cama e calmo, mas firme, disse:
Não, senhor. Eu não vou me levantar. Eu lhe falei: posso dormir enquanto os ventos sopram.
A resposta enfureceu o empregador. Não estivesse tão desesperado com a tempestade que se aproximava, ele despediria naquela hora o mau funcionário.
Apressou-se a sair para preparar, ele mesmo, o terreno para a tormenta sempre mais próxima.
Para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo.
As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos estavam nos viveiros e todas as portas muito bem trancadas.
As janelas estavam bem fechadas e seguras. Tudo estava amarrado. Nada poderia ser arrastado.
Então, o fazendeiro entendeu o que seu empregado quis dizer. Retornou ele mesmo para sua cama para também dormir, enquanto o vento soprava.
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Se os ventos gélidos da morte lhe viessem, hoje, arrebatar um ser querido, você estaria preparado?

Se reveses financeiros, instabilidade econômica levassem seus bens de rompante, você estaria preparado?
A religião que professamos, a fé que abraçamos devem nos preparar o Espírito, a mente e o corpo para os momentos de solidão, pranto e dor.
Enquanto o dia sorri, faz sol em sua vida, fortifique-se, prepare-se de tal forma que, ao chegarem as tsunamis, soprarem os ventos e a borrasca lhe castigar, você continue firme, sereno.
Pense nisso e comece hoje a sua preparação.

Redação do Momento Espírita com base em história de autoria desconhecida.Em 25.08.2008.

Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:By:Vivi Xavier.da Tematica.Um fds.em Paraty.Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

domingo, 24 de agosto de 2008

AS DUAS FACES DA MOEDA


AS DUAS FACES DA MOEDA

Você sabe quem é esse senhor capaz de provocar tantas alterações na vida de algumas pessoas que com ele tomam contato mais estreito?
Pois bem, vamos dar algumas dicas.
Ele é capaz de mudar completamente a filosofia de vida de alguém.
Faz com que um homem inverta totalmente sua postura perante as demais pessoas.
Quando ele chega, para alguns, muda-lhes a maneira de ser, de sentir, de pensar.
Há pessoas que, quando o recebem, se tornam arrogantes, prepotentes, despóticas.
Há, ainda, aqueles que se tornam, de bom grado, seus escravos.
Noutros ele altera radicalmente o senso de justiça.
Pessoas simples, aparentemente humildes, tornam-se soberbas e orgulhosas, ao seu contato.
Esse senhor é realmente muito poderoso.
Consegue, mesmo, fazer com que o mundo gire em torno dele.
Guerras cruéis, disputas sangrentas, infanticídios, homicídios de toda ordem são cometidos em sua honra.
Filhos se voltam contra pais, pais contra filhos, irmão contra irmão, por causa dele.
Ele é capaz de triturar os mais sagrados laços de amizade e de solidariedade.
Em cada país veste-se com roupagem diferente e atende sob diversas denominações, mas em todo lugar tem seus adoradores.
Você já deve ter concluído: mas então esse senhor é muito mau e deve ser banido da face da terra.
Não, ele não é mau e nem deve ser banido da face da terra.
Ele apenas deverá servir ao fim a que se destina: meio de progresso.
Aqueles que entendem o seu verdadeiro objetivo, o utilizam para promover a paz, a cultura, o bem-estar social.
Nas mãos de pessoas nobres, ele tem gerado empregos, permitido pesquisas científicas importantes, impulsionado a tecnologia, fomentado a educação e a saúde de muita gente.
E agora, você já sabe quem é esse inquietante senhor?
Sim, é isso mesmo. É o dinheiro.
O dinheiro, por si só, é neutro. O que faz a diferença, é o valor que cada um de nós lhe atribui.
Sem dúvida, é um valioso recurso que Deus deposita nas mãos do homem para servir de alavanca ao progresso da humanidade. E não há nada de errado possuí-lo em abundância.
O que ocorre é que, às vezes, o colocamos acima do verdadeiro tesouro do criador, que é o ser humano.
Salvo as honrosas exceções, o homem, que deveria ser o senhor, a ele se submete totalmente, tornando-se escravo por opção.
Dispõe-se a servi-lo a qualquer custo. E muitas vezes esse custo é a honra, a dignidade, a fidelidade, a sensatez e até a própria vida.
O homem verdadeiramente sábio faz dos recursos financeiros um meio de progresso para si mesmo e para todos aqueles que Deus lhe coloca sob a responsabilidade.
Já o homem medíocre faz-se mesquinho e arrogante, negando até mesmo a existência de Deus e elegendo o dinheiro como o todo poderoso, ao qual reverencia.
Assim, o dinheiro é, sem contestação, um excelente recurso, mas, como toda moeda, tem duas faces.
Uma é a face que permite a conquista do passaporte para a liberdade, a outra serve para adquirir cadeias de sofrimentos para muitos séculos.
Como usar esse recurso, é apenas uma questão de escolha.
Pense nisso!
Se você está triste porque lhe faltam os mínimos recursos financeiros, considere que talvez seu crédito no Banco Celeste não esteja muito bom.
E se você tem dinheiro sobrando, lembre-se sempre de que é apenas um empréstimo que o Criador lhe concede para fomentar o progresso geral.
Pensemos nisso!
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:By:Jcduarte98. Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A GRAVE PROBLEMÁTICA DA CORRUPÇÃO



A GRAVE PROBLEMÁTICA DA CORRUPÇÃO
Conforme o dicionário, corrupção é adulterar, corromper, estragar, viciar-se.
Nos dias em que vivemos, muito se tem falado a respeito da corrupção. E, quase sempre, direcionando as setas para os poderes públicos.
Pensamos que corrupção esteja intimamente ligada aos que exercem o poder público.
Ledo engano. Está de tal forma disseminada entre nós, que, com certeza, muito poucos nela não estejamos enquadrados.
Vejamos alguns exemplos.
Quando produzimos algo com qualificação inferior, para auferir maiores lucros, e vendemos como de qualidade superior, estamos sendo corruptos.
Quando adquirimos uma propriedade e, ao procedermos a escrituração, adulteramos o valor, a fim de pagar menos impostos, estamos disseminando corrupção.
Ao burlarmos o fisco, não pedindo ou não emitindo nota fiscal, estamos nos permitindo a corrupção.
Isso tem sido comum, não é mesmo? É como se houvesse, entre todos, um contrato secretamente assinado no sentido de eu faço, todos fazem e ninguém conta para ninguém.
Com a desculpa de protegermos pessoas que poderão vir a perder seus empregos, não denunciamos atos lesivos a organizações que desejam ser sérias.
Atos como o do funcionário que se oferece para fazer, em seus dias de folga, o mesmo serviço, a preço menor, do que aquele que a empresa a que está vinculado estabelece.
Ou daquele que orienta o cliente, no próprio balcão, entregando cartões de visita, a buscar produto de melhor qualidade e melhor preço, segundo ele, em loja de seu parente ou conhecido.
Esquece que tem seu salário pago pelos donos da empresa para quem deveria estar trabalhando, de verdade.
Desviando clientes, está desviando a finalidade da sua atividade, configurando corrupção.
Corrupção é sermos pagos para trabalhar oito horas e chegarmos atrasados, ou sairmos antes, pedindo que colegas passem o nosso cartão pelo relógio eletrônico.
É conseguir atestados falsos, de profissionais igualmente corruptos, para justificar nossa ausência do local de trabalho, em dias que antecedem feriados.
Desvio de finalidade: deveríamos estar trabalhando, mas vamos viajar ou passear.
É promovermos a quebra ou avaria de algum equipamento na empresa, a fim de termos algumas horas de folga.
É mentirmos perante as autoridades, desejando favorecer a uns e outros em processos litigiosos. Naturalmente, para ser agradáveis a ditos amigos que, dizem, quando precisarmos, farão o mesmo por nós.
Corrupção é aplaudir nosso filho que nos apresenta notas altas nas matérias, mesmo sabendo que ele as adquiriu à custa de desavergonhada cola.
E que dizer dos que nos oferecemos para fazer prova no lugar do outro? Ou realizar toda a pesquisa que a ele caberia fazer?
Sério, não?
Assim, a partir de agora, passemos a examinar com mais vagar tudo que fazemos.
Mesmo porque, nossos filhos têm os olhos postos sobre nós e nossos exemplos sempre falarão mais alto do que nossas palavras.
Desejamos, acaso, que a situação que vivemos em nosso país tenha prosseguimento?
Ou almejamos uma nação forte, unida pelo bem, disposta a trabalhar para progredir, crescer em intelecto e moralidade?
Em nossas mãos, repousa a decisão.
Se desejarmos, podemos iniciar a poda da corrupção hoje mesmo, agora.
E se acreditamos que somente um de nós fazendo, tudo continuará igual, não é verdade. Os exemplos arrastam.
Se começarmos a campanha da honestidade, da integridade, logo mais os corruptos sentirão vergonha.
Receberão admoestações e punições, em vez de aplausos.
E, convenhamos, se não houver quem aceite a corrupção, ela morrerá por si mesma.
Pensemos nisso. E não percamos tempo.
Equipe de Redação do Momento Espírita.
MHM.30.09.2006.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:By:Newton Calegari.Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

PEDIDOS DA INFÂNCIA (OS)


PEDIDOS DA INFÂNCIA (OS)
O mundo adulto é, por vezes, sombrio. Envoltos na capa das preocupações, os homens se permitem a depressão, o estresse, o cansaço da vida.


Nesse ritmo, os dias se sucedem aos dias, enquanto o entusiasmo fica depauperado e as horas se arrastam, pesadas.

Há quem, tendo vencido uma etapa maior de anos, se mostre totalmente em desalento, com a certeza de que dias melhores não virão jamais.

E dizem: Ainda bem que não tenho mais tantos anos para viver. Ainda bem que não verei os anos futuros. Pobres de meus netos que terão que agüentar isso tudo!

Ao lado desses que já desistiram de viver, apenas sobrevivendo a cada dia, existe uma outra classe de pessoas bem diferente.

Essa é entusiasta, alegre e tem a certeza absoluta de que o céu é azul, os sonhos são cor-de-rosa e o mundo é uma rica promessa de venturas.

Essa classe é composta pelas crianças das mais variadas idades. Desde os bebês, que estão descobrindo o mundo e que riem por tudo e por nada.

Riem porque o cachorro lhes lambe o rosto; porque o brinquedo caiu e fez um barulho esquisito; porque alguém lhes faz cócegas.

Essa classe sabe viver cada dia com intensidade.

Quando vai a uma festa, não se importa com a roupa, nem com o que será servido.

O que deseja é estar com os amigos e brincar. Amigos que podem ser de longa data. Amigos que pode fazer na hora, simplesmente a partir de um convite tentador: Quer brincar comigo?

Ao final do dia, depois das brincadeiras, das risadas, o estômago diz que é preciso comer.

E todos os que fazem parte dessa privilegiada faixa etária chamada infância vão à mesa. Com gosto e com vontade.
Cachorro-quente, brigadeiro, bolo, suco. Tudo serve para se deliciar.
E todos eles comem com os olhos, com as mãos, antes mesmo de levarem à boca o alimento.
Criança é assim. Faz cada coisa a seu tempo e com prazer. Brinca, come, descobre as mil delícias de viver cada momento.
Essa classe dá lições de vida todos os dias. Não foi por outro motivo que a sabedoria nazarena afirmou que todo aquele que desejasse entrar no Reino dos Céus deveria se assemelhar a um menino.
É porque a infância enfrenta os perigos, os desafios, com a certeza da vitória. Criança não pensa que será um fracasso. Ela joga para ganhar, ela canta para agradar, ela busca a proteção dos braços do amor para se abrigar e se entrega, em totalidade.
Adormece nos braços do aconchego, sem se preocupar se o hotel tem três ou cinco estrelas, se o quarto que lhe foi dado é pequeno ou grande.
E quando se entrega ao sono, faz a sua prece: Deus, obrigado pela vida.
Espero que ela tenha mais coisas boas do que ruins. Que todas as crianças tenham pais, que os pais sejam bons e as crianças, felizes.
Que sempre haja bastante brincadeira, festa, desenho animado, sorvete de chocolate e bolo na mesa de todas as crianças.
Agora eu vou dormir, Deus. Quando eu acordar, espero que o Senhor tenha já ouvido e atendido os meus pedidos.
Aprendamos com as crianças.
Redação do Momento Espírita Em 20.08.2008.


Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.

Foto:www.nena.com.br/Todos os Direitos Reservados.

LISON.F.R.C.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

SOMOS CONSTRUTORES DE NÓS MESMOS



SOMOS CONSTRUTORES DE NÓS MESMOS


O pai do menino Blaise Pascal estava acostumado a lidar com números.

Além de ser matemático, trabalhava para o Governo, no setor de cobrança de impostos.

Blaise nasceu em 1623, na França. Aos três anos perdeu a mãe e assim passou a ser criado exclusivamente pelo pai.

Este o apresentou aos estudos muito cedo, porém, deixou de lado a matemática, pois acreditava que esta só deveria ser ensinada ao filho mais tarde.

No entanto, a criança era curiosa, e acompanhando o trabalho do pai à distância, certo dia perguntou: Pai, o que é geometria?

Blaise tinha apenas 6 anos. Seu pai, obviamente, para não deixar o filho sem resposta, explicou, de forma bem sucinta sobre as formas, os ângulos, as medidas...

Algum tempo depois, quando numa visita ao quarto do menino, o pai se espanta ao percebê-lo riscado, de cima a baixo, com carvão, com todos os teoremas da geometria euclidiana.

Aos 19 anos, Pascal inventou a primeira máquina aritmética: um primeiro tipo de máquina de calcular mecânica, que permitia realizar as quatro operações.

Levou 2 anos para produzir o equipamento, trabalhando com artesãos. Seu objetivo era ajudar o pai, em seu trabalho como coletor de impostos.

Transformou-se em respeitado matemático, inventor, filósofo, físico e escritor.

Ao estudar mais a fundo sua vida e obra, não há quem não se encante e admire com tanto conhecimento e desenvolvimento espiritual igualmente.

Uma pergunta então poderíamos trazer para reflexão:

Como se explica Blaise Pascal?

Como se explica uma genialidade que não foi ensinada?

Obviamente que ele se criou num meio propício ao seu desenvolvimento, mas como seria possível uma criança conhecer os princípios fundamentais da geometria, sem nunca antes ter tido contato com eles?

Como explicar Blaise Pascal, ou tantos outros gênios que vieram e ainda vêm à Terra e mostram, claramente, um conhecimento adquirido antes?

Pela genética apenas? Fatores genéticos que propiciaram esta anomalia positiva aleatória?

Sim, aleatória, pois poderíamos perguntar: Por que ele? Qual a razão desse privilégio genético?

Bem, se fôssemos por este campo, as perguntas não terminariam nunca.

Mas podemos ir para uma linha de raciocínio muito mais lógica e simples. Poderíamos falar em preexistência da alma.

Tudo faria mais sentido então: Blaise Pascal, uma alma reencarnada, trazia um conhecimento prévio naquelas áreas específicas.

Blaise Pascal havia construído aquele conhecimento antes, e agora estava sendo apenas herdeiro de si mesmo.

Seria muito mais fácil entender desta forma, entender que somos construtores de nós mesmos ao longo das eras. Somos herdeiros de nós mesmos.

Compreender isso nos traz segurança para a alma.

Faz-nos entender que estamos imersos numa justiça maior, que vamos desvendando ao longo do tempo, mas que jános encanta profundamente.

Somos construtores de nós mesmos, ao longo das eras. Herdamos nossas próprias conquistas. O Universo está do nosso lado.

* * *

São várias as colaborações do Espírito Blaise Pascal com a Codificação Espírita.

Destacamos os seguintes dizeres seus:

Se os homens se amassem com mútuo amor, mais bem praticada seria a caridade. E, logo adiante:

Esforçai-vos por não atentar nos que vos olham com desdém e deixai a Deus o encargo de fazer toda a justiça, a Deus que todos os dias separa, no Seu Reino, o joio do trigo.


Redação do Momento Espírita com base no item 9,
do cap. XVI do livro
O evangelho segundo o espiritismo,
de Allan Kardec, ed. Feb.

Em 15.08.2008.

Texto Publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:www.nena.com.br/Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.